Saúde reforça capacidade de testagem do coronavírus



O sector da Saúde está a preparar-se para reforçar, nos próximos dias, a sua capacidade de testagem laboratorial de casos suspeitos de coronavírus, pneumonia viral que já fez mais de 2.600 mortes em todo o mundo.

Presentemente, segundo a directora nacional de Saúde Pública, o país ainda não tem registo de nenhum caso da doença, e 215 passageiros provenientes da China estão em quarentena domiciliar. Até domingo, mais de 113 mil passageiros foram rastreados nas fronteiras nacionais, sendo 483 provenientes da China e os restantes de outros países com casos confirmados.

Ligado ao reforço da capacidade de intervenção, Rosa Marlene disse que está em processo a aquisição de mais de três mil kits de testagem que vão reforçar os 500 existentes no país.

“Importa referir que a nível nacional temos capacidade para a testagem de amostras nos laboratórios de virologia e biologia molecular do Instituto Nacional de Saúde e podemos realizar testes de 500 casos suspeitos”, avançou.

Enquanto isso, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MINEC), Geraldo Saranga, afirmou que as autoridades chinesas estão a garantir a provisão de mantimentos para os 24 estudantes moçambicanos que se encontram na província de Hubei.

“A China tem atendido às necessidades gerais e específicas dos estudantes estrangeiros nas zonas afectadas pelo coronavírus. Estamos a preparar uma reunião com pais e encarregados de educação para encontrar os melhores mecanismos de articulação e assistência”, acrescentou Saranga.

Refira-se que Moçambique não consta da lista dos 13 países africanos com elevado risco de ocorrência de casos do coronavírus. A avaliação da Organização Mundial da Saúde (OMS) tem em conta o fluxo de passageiros entre os países e a República Popular da China.

Entretanto, alguns vizinhos como a África do Sul, Zâmbia e Tanzânia constam dos países de elevado risco, situação que reforça a necessidade de maior vigilância sanitária nos pontos de entrada do país.

O coronavírus (CoV) pertence a uma família de vírus que causa doenças que variam entre as gripes comuns e as doenças mais graves como a síndrome respiratória do oriente médio e a aguda grave.

A OMSjádeclarou o coronavírus uma emergência de saúde pública de âmbito internacional, por entender que a nova estirpe tem potencial de disseminação e requer uma resposta coordenada.

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