QUEREMOS UM SECTOR PRIVADO JUSTO PARA COM O TRABALHADOR E O ESTADO

 

O Governador de Maputo, Júlio Parruque, desafiou hoje o sector privado na província a primar pela honestidade, responsabilidade e justiça na sua relação com o trabalhador e o Estado.

Parruque lançou este desafio no encontro que que manteve com os empresários, no segundo e último dia de trabalho, no âmbito da Governação Aberta ao Distrito da Matola.

O governante reiterou que a indústria é a bandeira da Matola, pelo que tudo deve ser feito para que esta imagem não seja ofuscada, através da transformação das fábricas existentes em simples armazéns.

"Há muitas fábricas que pararam, devido à conjuntura e que estão a ser transformadas em armazéns. Não podemos perder a qualidade da Matola como o maior Parque Industrial do país", afirmou.

Uma das funções que a cidade da Matola deve desempenhar é alimentar o país e contribuir para os mega-projectos, fornecendo mão-de-obra qualificada.

Saudou a vitalidade dos empresários da cidade da Matola e da província, em geral, ao não sucumbir perante as adversidades causadas pela Covid-19.

A propósito, apelou-os a continuarem a investir na produção de insumos para a prevenção e combate contra a pandemia.

Referiu-se ao esforço que tem sido realizado para travar o contrabando, sobretudo de frango, na província, considerando o fenômeno um crime que violenta o esforço dos empresários locais.

Júlio Parruque assegurou que o contrabando de frango será denunciado e combatido, pois a província de Maputo produz frango e ovos em quantidade e qualidade.

Apelou igualmente aos empresários a apostarem na diversificação da produção, bem como na sua internacionalização.

Na ocasião, os empresários apresentaram ao governante uma matriz de preocupações, ao que prometeu que merecerá seguimento constante por parte do Executivo.

O Governador acolheu a proposta dos agentes económicos presentes no encontro, de realização do I Fórum dos Empresários da Província.