Governador de Maputo desafia profissionais de educaoa a introduzir o ensino bilíngue na província
O sector da Educação na Província de Maputo esteve na sexta-feira, 11 de Dezembro, reunido em Conselho Coordenador, o primeiro neste quinquénio, para analisar várias questões inerentes ao processo de ensino e aprendizagem, no contexto da pandemia da Covid-19, bem como perspectivar acções a serem levadas a cabo próximo ano.
A abertura do encontro foi feita pelo Governador da Província de Maputo, Júlio Parruque, que, entre outros aspectos, reiterou o compromisso do seu Executivo de zero turmas ao ar livre até o fim do presente mandato.
Entre outras recomendações, Júlio Parruque desafiou aos gestores escolares e quadros do sector da Educação a diversos níveis a reflectir sobre a introdução do ensino bilingue, bem como da língua inglesa no ensino primário.
O governante sublinhou que o rosto da Educação é o Professor. Por isso, disse, tudo deverá ser feito para que, no quadro da governação descentralizada, a Província mereça a confiança de dirigir o sector, formando os alunos com qualidade.
"Não queremos decepcionar a governação descentralizada. Um dos nossos grandes propósitos é que o Estado nos dê mais competências na Educação", disse, ressalvando, porém, que esse desiderato dependerá muito do desempenho do sector, no quadro da governação descentralizada.
Sobre a retoma das aulas, no contexto do relaxamento das medidas do estado de emergência, e as matrículas da Primeira Classe para o Ano Lectivo de 2021, o Governador apelou aos gestores escolares para que se empenhem, no sentido de garantir que nenhum aluno e nenhuma criança em idade escolar na Província fiquem de fora, devendo cada Distrito acompanhar o processo.
Indicou que há condições para que os pais e/encarregados de educação matriculem os seus filhos sem medo de contaminação pela Covid-19.
Júlio Parruque recomendou ainda para que as escolas não funcionem sob espectro de aparente abandono, numa referência implícita ao estado lastimável que alguns estabelecimentos de ensino apresentam.
Entretanto, manifestou-se preocupado com os gestores escolares na Província que não conseguem declarar o seu património, à luz da Lei de Probidade Pública.
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