Quadra festiva sob apelos à prevenção da COVID-19 e com pouca polícia na estrada

 

Pelo menos 358 mil pessoas deverão entrar em Moçambique, durante a quadra festiva, contra 837.291 em igual período de 2019. A redução deve-se ao novo Coronavírus, segundo as autoridades, que esta sexta-feira colocaram em marcha a operação “Tivikelele COVID-19”. Ou seja, “previnam-se da COVID-19”. Anunciou-se igualmente que haverá poucos agentes da Polícia nas estradas.
O lançamento da operação, orientado pelo vice-comandante geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Timóteo Bernardo, aconteceu no quilómetro quatro na fronteira de Ressano Garcia, na província de Maputo.
O agente da lei e ordem chamou atenção aos colegas que serão escalados para a operação “Tivikelele COVID-19” para que estejam protegidos com máscaras, viseiras e álcool-gel.
A redução dos postos de controlo na via pública visa assegurar que os viajantes cheguem aos seus destinos para o devido repouso. “Não podemos ser a razão da fadiga dos nossos concidadãos”, disse Timóteo Bernardo, esclarecendo que haverá “controlo de velocidade”.
Segundo o director-geral adjunto das Alfândegas, Inocêncio Mota, a operação “Tivikelele COVID-19” acontece num momento atípico para o país e o mundo, devido à pandemia. E “exige de todos nós cuidados redobrados com vista a evitar o contágio e a propagação do vírus. Reitera-se a observância escrupulosa das medidas de prevenção” estabelecidas pelo Governo.
Na fronteira de Ressano Garcia, a maior do país, espera-se que atravessem 300 mil pessoas, contra 411.948 na quadra festiva anterior.
A operação “Tivikelele COVID-19” é desencadeada pela PRM, Inspecção Nacional de Actividades Económicas, Alfândegas de Moçambique, pelo Ministério da Saúde e Serviço Nacional de Migração, Entidades da Saúde.

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