Comité Central da FRELIMO reuniu na Matola

 

O partido FRELIMO reuniu nos dias 22 e 23 de Maio na sua IV Sessão do Comité Central, uma das reuniões magnas dos camaradas no intervalo entre os congressos, que teve a sua realização na Escola Central do Partido FRELIMO, na Cidade da Matola, Província de Maputo.

A idéia suprema que vingou foi de que o Estado moçambicano deve manter a sua soberania intacta perante a ameaça terrorista em Cabo Delgado, o que passa pela coesão interna entre os moçambicanos, os primeiros que se devem colocar na linha da frente na defesa dos interesses da sua pátria.

Participam no evento 192 membros efectivos e nove suplentes, sem contar com convidados de honra como o antigo Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, também presidente honorário da FRELIMO, e a primeira-dama, Isaura Ferrão Nyusi. 

O evento é um momento singular de reencontro entre camaradas no intervalo entre congressos.

Vieram delegados de todas as províncias do país para um encontro de dois dias na histórica sala de congressos da FRELIMO, na cidade da Matola, em representação de um partido cinquentenário com cerca de quatro milhões de membros e simpatizantes.

Esta reunião de alto nível realiza-se após sucessivos adiamentos devido às medidas de restrição decretadas pelo Governo devido à pandemia da covid-19.

O porta-voz da FRELIMO, Caifadine Manasse, referiu que o CC chama atenção aos moçambicanos para serem vigilantes no combate ao terrorismo.

“Esta é a linha de força que a Frelimo traçou e temos que continuar a aprimorar a vigilância, o povo deve dar informação às FDS, porque os terroristas vivem com as populações, vêm da população”, sublinhou.

Manasse alertou ainda que nos bairros há necessidade de saber quem chega, de onde vem, porque a vigilância tem um papel crucial para que os moçambicanos continuem a usufruir da Paz e estabilidade.

Sobre a situação da Covid-19 no país, Manasse disse que os membros do CC reafirmaram a sua posição de continuar a apoiar o Governo na massificação de informação e do trabalho de explicar às pessoas sobre as medidas de prevenção para continuar a ter um Moçambique cada vez melhor e livre da doença.