Criados clubes ambientais para combate à queimadas Matutuíne
A DIRECÇÃO da Área de Protecção Ambiental (APA) de Maputo está a criar clubes ambientais nas escolas, para tratar matérias sobre medidas de combate às práticas de queimadas descontroladas.
Segundo Luís Buchir, administrador da APA, pretende-se com a iniciativa que a partir das escolas, os professores e alunos disseminem as mensagens sobre a campanha.
As queimadas são uma acção que acelera a degradação do meio ambiente, para além da destruição de infra-estruturas, poderão causar danos humanos e a extinção de animais selvagens, tendo em conta que a região é rica em recursos turísticos e faunísticos.
Segundo Buchir, a ocorrência de incêndios de forma recorrente em Matutuíne, sobretudo no posto administrativo de Zitundo está a levantar inquietações de vários círculos de entre sociais, políticos e económicos e obrigá-las a tomar medidas correctivas.
“É incrível o que aconteceu. Em menos de uma semana registaram-se dois incêndios resultantes de fogo posto. Há necessidade de se fazer um trabalho de fundo e abrangente para colmatar a situação,” disse o gestor.
Recentemente, mais um incêndio ocorreu nas proximidades do posto administrativo, ao longo da estrada que dá acesso à fronteira da Ponta d´Ouro, por volta das 13 horas e que graças à pronta intervenção, as chamas foram debeladas.
O incidente aconteceu quatro dias depois de um outro que consumiu mais de mil hectares de plantas silvestre num bairro da Ponta Mamoli.
No Zitundo, a administradora Júlia Mwito orientou vários encontros com agentes económicos, líderes comunitários e a comunidade em geral, visando encontrar alternativas para aquisição de meios de extinção de fogo e a criação de comités locais de gestão de riscos de desastres que colocam em causa a sustentabilidade ambiental naquela região turística.
A APA controla uma área de 623.335 hectares, que compreendem Zitundo, Machangulo, uma parte de Belavista e da Reserva Parcial da ilha de Inhaca.
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