Memorial dos 41 anos do ataque a Matola

 

O memorial dos 41 anos do ataque a Matola de 30 de Janeiro de 1981, foi celebrado no dia 14 de Fevereiro de 2022, pelas autoridades Moçambicanas da Província de Maputo e Sul-Africanas representadas pelo Alto-Comissário da África do Sul em Moçambique, Siphiwe Nyanda. Do lado moçambicano o destaque vai para o Governador da Província de Maputo, Júlio Parruque, o Secretário-geral da FRELIMO, Roque Silva, e o Vice-Ministro da Cultura e Turismo, Fredson Victor Bravo Bacar.
O Secretário-geral da FRELIMO, Roque Silva, destacou que o evento revestia-se de importância particular por se realizar no mês em que Moçambique acaba de celebrar o dia dos Heróis Moçambicanos. Ainda que tenha sido a mais grave violação do direito internacional, o ataque perpetrado pelo regime do apartheid foi em vão pois conforme a história mostrou, não existem armas nem massacres, nem assassinatos que façam vergar um povo determinado a conquistar a sua liberdade.
O Governador Parruque afirmou que a celebração representava a mais alta e natural irmandade e amizade entre os povos moçambicano e sul-africano, materializado pelos laços históricos da FRELIMO e o ANC que ninguém jamais destruirá.
O Governante referiu que a celebração deve representar para as gerações de hoje a negação de novas formas de colonização e de segregação. Desafiou aos jovens para manter viva a chama do amor e da solidariedade entre os dois países, em homenagem ao sangue derramado pelos fundadores da pátria de cada um dos povos.
A terminar, Parruque convidou ao povo sul-africano para que desfrute do turismo e riqueza cultural, proporcionado pelo Museu (Monumento e Centro de Interpretação da Matola) de classe internacional criando oportunidade para o florescimento de novos desafios de cooperação entre a África do Sul e Moçambique.
Na mesma ocasião, Fredson Victor Bravo Bacar, Vice-Ministro da Cultura e Turismo, enalteceu a bravura dos irmãos do ANC. Também, condenou os macabros ataques do regime segregacionista do Apartheid que tinha o mandato de tentar calar o movimento do ANC que visava a libertação da terra e da gente assolada pela brutalidade racial e irracional.
Lamentou a destruição de infraestruturas sociais, residências, unidades produtivas e a intimidação do povo na cidade da Matola, com destaque para 17 vidas humanas brutalmente massacradas.
O Alto-Comissário da África do Sul em Moçambique, Siphiwe Nyanda, saudou o evento e agradeceu a presença de todos na celebração do 41º aniversário dos mártires pela libertação da África do Sul. Reiterou a saudação a FRELIMO agradecendo o amor, respeito e solidariedade, hospitalidade e todo apoio dado aos Guerrilheiros do ANC para a organização da insurreição que conduziu a África do Sul à independência.

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