Roque Silva defende medidas pesadas para travar acidentes de viação

 


O Secretário-geral da FRELIMO, Roque Silva, defende a tomada de medidas mais duras para conter a onda de acidentes de viação que tendem a agravar-se nas estradas do país, causando vítimas humanas, bem como a destruição de infraestruturas públicas e privadas.

Entre as medidas, Roque Silva aponta uma dura intervenção da Polícia de Trânsito na fiscalização rodoviária permanente e não sazonal, rigor nas Escolas de condução, penalização severa aos infratores o que pode contribuir para a tomada de consciência de cada condutor que se mete nas estradas nacionais.

“Temos estado a dizer que é preciso ampliar estradas, é necessário sim, mas, não é só isso que vai acabar com esta onda de sinistralidade rodoviária, enquanto esta maneira indisciplinada de conduzir continuar. Com este comportamento irresponsável de alguns condutores, mesmo ampliando a estrada o sangue vai continuar a ser derramado”, lamentou o Secretário-Geral da FRELIMO, que falava no dia 22 de Julho, aos membros, simpatizantes e população de Manhiça, no quadro da visita que efectua à Província de Maputo.

Roque Silva afirmou que é preciso as pessoas deixarem de conduzir embriagadas, a alta velocidade, evitar as ultrapassagens irregulares e outras irregularidades como forma de travar o derramamento de sangue nas estradas moçambicanas.

Num outro desenvolvimento, Roque Silva condenou os actos de justiça pelas próprias mãos que de forma recorrente tem se registado em algumas povoações do Distrito da Manhiça, afirmando que zangar e por isso enterrar pessoas vivas é uma das piores crueldades que a sociedade pode testemunhar com tristeza. Afirmou que Manhiça não deve aceitar isso. "Façam um grande movimento popular de condenação disso. Em todas as vossas reuniões devem dizer, isso não queremos na Manhiça e nem queremos no nosso país", acrescentou.

Roque Silva lembrou que o Presidente Nyusi está a lutar muito pela construção da paz efectiva e isso deve começar na família, evoluindo pelo bairro e estender-se pela aldeia. Só assim o país pode viver a verdadeira paz social e estaremos a contribuir para a paz mundial.

Acrescentou que não se pode falar de paz com esse tipo de comportamento.

No segundo dia de visita à Província de Maputo, o SG orientou a sessão extraordinária do comité distrital da Manhiça e Marracuene alargada a outros quadros, reunião com os líderes religiosos, AMETRAMO e com empresários.

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